O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai ter muito mais trabalho para fechar a meta fiscal de 2025. O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que o governo não pode mais se apoiar apenas no piso da meta – aquele resultado mínimo aceito por lei – e precisa buscar o centro. Na prática, isso significa tapar um buraco estimado em R$ 30 bilhões até dezembro, seja cortando gastos, seja aumentando receitas.
A meta oficial deste ano é resultado primário zero, ou seja, equilibrar arrecadação e despesas. A lei permite uma tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB, algo em torno de R$ 31 bilhões, para mais ou para menos. Até agora, a estratégia do governo era aproveitar essa folga: mesmo com saldo negativo dentro desse limite, a meta era considerada cumprida.
Fonte: opiniao.es
