O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do país, terá uma mudança importante a partir de novembro de 2025: o cadastro biométrico passará a ser obrigatório para todos os beneficiários. A medida tem como objetivo ampliar a transparência e reduzir fraudes no sistema.
Como será a implementação
A transição será conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, em parceria com a Caixa Econômica Federal, que já utiliza biometria em seus serviços. O processo seguirá as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para garantir a privacidade das informações.
Atualmente, mais de 150 milhões de brasileiros já possuem biometria registrada, o que deve facilitar a integração ao programa. O uso da tecnologia promete agilizar o acesso aos recursos, inclusive em áreas remotas, por meio de terminais e dispositivos móveis.
Exceções e ajustes
Apesar da obrigatoriedade, haverá exceções para casos específicos, como beneficiários com problemas de saúde ou que vivam em locais sem infraestrutura adequada. Além disso, o governo anunciou regras mais rígidas para verificação de domicílio, exigindo que famílias únicas comprovem suas informações para evitar irregularidades.
A expectativa é que a mudança torne o programa mais seguro, garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
Fonte: radiotimbaubafm
