Júri de ex-PM que matou campeão mundial de jiu-jitsu começa nesta 3ª

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Segundo o TJSP, há 11 testemunhas para serem ouvidas durante o júri, que deve durar dois dias. O ex-tenente da PM também será interrogado

Três anos após o crime, começa, nesta terça-feira (5/8), o júri popular do ex-tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo (na foto de destaque, à esquerda)preso por matar com um tiro na cabeça o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo (na foto, à direita), durante uma briga em um clube em São Paulo, em agosto de 2022.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), o julgamento está marcado para começar às 10h, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste. A previsão é que o júri dure dois dias, com encerramento na quinta-feira (7/8). Há 11 testemunhas para serem ouvidas além do réu, que será interrogado.

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Anteriormente, o júri estava marcado para o dia 22 de maio, mas foi suspenso pelo desembargador Marco Antônio Cogan. Segundo o TJSP, os advogados do acusado alegaram, um dia antes da sessão, que o juiz prejudicou o direito de defesa ao cancelar os depoimentos dos peritos particulares contratados por eles.

Em junho deste ano, o tenente Henrique Otávio Oliveira Veloso foi exonerado da Polícia Militar por decisão do Tribunal de Justiça Militar (TJM). No relatório do Conselho de Justificação assinado pelo relator Clóvis Santinon, obtido pelo Metrópoles, o agora ex-oficial da PM “praticou condutas que constituem faltas disciplinares graves”.

Relembre o caso

  • O lutador Leandro Lo, na ocasião com 33 anos, se envolveu em uma discussão com o tenente da PM durante um show em um clube de São Paulo, em agosto de 2022.
  • Após o desentendimento, o agora ex-policial Henrique Otávio Oliveira Velozo foi até a mesa do campeão mundial com uma garrafa. Ele foi derrubado e imobilizado por Lo.
  • O ex-tenente, depois de ser solto pelo lutador, levantou-se, sacou uma arma e atirou na cabeça do atleta.
  • O ex-PM foi preso em flagrante. Ele também treinava jiu-jitsu, mas de forma amadora.
  • Henrique Otávio foi indiciado pela polícia e denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima, cuja pena varia de 12 a 30 anos de prisão, segundo o Código de Processo Penal.
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O ex-PM ainda responde por um processo administrativo na Justiça Militar.

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