Dois servidores do IBGE morrem carbonizados durante combate a incêndio florestal no DF

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Manoel Jose (à esquerda) e Valmir de Souza (à direita) atuavam na brigada de incêndio do IBGE e tentavam impedir que o fogo atingisse reserva ecológica

Dois servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) morreram carbonizados na tarde dessa terça-feira (29) enquanto atuavam no combate a um incêndio florestal às margens de uma rodovia no Distrito Federal. As vítimas foram identificadas como Manoel José de Souza Neto e Valmir de Souza e Silva, ambos integrantes da brigada de incêndio do instituto.

Os dois brigadistas participavam da tentativa de conter o avanço do fogo na região da Área de Proteção Ambiental (APA) Gama-Cabeça de Veado, próxima à Reserva Ecológica do IBGE, quando foram atingidos pelas chamas.

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Notas de pesar

Instituto Brasília Ambiental lamentou o ocorrido e destacou o comprometimento dos servidores, que já haviam atuado em outras ações de apoio ao Corpo de Bombeiros. “Suas contribuições foram valiosas para a preservação de nossas unidades de conservação e para a segurança da população do Distrito Federal”, diz a nota divulgada pela instituição.

O Jardim Botânico de Brasília também manifestou pesar pela morte dos brigadistas, a quem classificou como “heróis da conservação”. Segundo a nota, os dois servidores tinham décadas de atuação pública voltada à preservação do meio ambiente.

A presidência do IBGE decretou luto oficial de três dias. A Superintendência do instituto no Distrito Federal informou que está prestando apoio às famílias das vítimas e adotando as providências necessárias.

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Minuto de silêncio

No início da noite, durante um evento do Ministério do Meio Ambiente na sede do Prevfogo, em Brasília, a ministra Marina Silva pediu um minuto de silêncio em homenagem aos brigadistas.

“Tivemos a perda de dois brigadistas do IBGE, combatendo e fazendo uma operação de combate em uma área do IBGE, aqui no DF. É muito triste receber uma notícia como essa. Infelizmente, os nossos brigadistas vivem essa situação de risco, e eu peço que a gente possa fazer um minuto de silêncio”, disse a ministra.

Fonte: Warley Júnior

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