Carcinoma basocelular: entenda diagnóstico da atriz Fernanda Rodrigues

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Essa é a segunda vez que a atriz Fernanda Rodrigues é diagnosticada com carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele comum

A atriz Fernanda Rodrigues, de 45 anos, divulgou pelas redes sociais que foi diagnosticada novamente com carcinoma basocelular, um tipo comum de câncer de pele. O anúncio foi feito nessa segunda-feira (18/8).

O primeiro sinal do carcinoma veio em 2023, quando Fernanda percebeu o aparecimento de uma mancha na testa. Ela removeu a pinta no final do ano passado, porém, o câncer voltou quase um ano após o procedimento.

Apesar do susto, a atriz garantiu que está bem e cuidando da saúde, e fez um alerta. “É muito importante estar atento ao próprio corpo e procurar um médico sempre que notar algo diferente. Se cuidem”, disse a atriz de A Viagem.


Como reduzir o risco de câncer de pele?

  • A cada dez casos de melanoma, nove estão vinculados à exposição solar.
  • Observar alterações incomuns na pele, como pintas novas ou mudanças em características existentes, também é importante.
  • Sinais e manchas atípicas devem ser avaliados por profissionais de saúde.
  • O Cancer Research UK recomenda três medidas essenciais para reduzir o risco de câncer de pele.
  • Elas incluem: ficar na sombra em horários de maior incidência de raios UV (entre 11h e 15h); cobrir-se com roupas adequadas e usar óculos de sol e chapéus de abas largas; e aplicar protetor solar regularmente, com FPS 30, no mínimo.
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 O que é o carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele que se origina nas células basais, localizada na camada mais profunda da epiderme. Raramente a condição causa metástases, porém, se não tratada, pode crescer localmente e invadir tecidos vizinhos.

O câncer ocorre, principalmente, pela exposição crônica à radiação ultravioleta (UV) do sol ou de câmaras de bronzeamento. Isso provoca mudanças no DNA das células da pele, causando a condição.

“Indivíduos de pele clara têm menor quantidade de melanina, o pigmento que ajuda a proteger contra os efeitos da radiação UV. Por isso, apresentam maior vulnerabilidade ao dano solar”, explica o médico oncologista Márcio Almeida, que atende em Brasília.

Segundo o especialista, pessoas acima dos 50 anos também estão entre o grupo de maior risco do carcinoma devido ao efeito cumulativo da exposição solar ao longo da vida. O dano celular é progressivo e costuma se manifestar tardiamente.

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Como tratar o carcinoma

O tratamento da doença envolve operação para a retirada das células tumorais. O dermatologista Beni Grinblat afirma que a cirurgia é o tratamento preferencial para esses casos. No entanto, em situações mais leves, medicamentos tópicos e cremes também podem ser medidas eficazes.

“Estes tratamentos são possíveis para casos diagnosticados de forma precoce. Por isso, orientamos ao paciente que se atente a lesões avermelhadas, rosadas, que estejam crescendo, feridas que não cicatrizam, casquinhas que ficam persistentemente no mesmo lugar e lesões que sangram fácilmente”, afirma o representante da regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Fonte: Jorge Agle