CANDIDATURAS SEM PROPÓSITOS

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A expressão “candidaturas sem propósitos” geralmente se refere a candidaturas que, a julgar pelo seu discurso ou comportamento, não parecem ter uma visão clara de existir. Em outras palavras, são candidaturas que surgem do nada, sem demonstrar ter uma agenda política bem definida, um conjunto de ações concretas que pretendem implementar ou uma razão clara de ser. Dizer eu vou fazer isso e aquilo não é o suficiente, simplesmente por dizer não é propósito.

A ideia de uma candidatura sem propósitos pode ter várias origens:

Falta de definição:

O candidato pode não ter uma visão clara das propostas concretas que pretende apresentar, ou não ter um discurso persuasivo sobre as suas intenções, tendo um discurso raso, superficial sobre algo. Simplesmente dizer que quer representar um povo, uma região não é o suficiente. Dizer ou publicar uma carta compromisso, é muito pouco ainda.

Falta de conhecimento:

O candidato pode não ter um conhecimento suficiente sobre as políticas, as demandas do local ou região que pretende atuar, não tendo um entendimento claro das necessidades da população que pretende representar.

Falta de compromisso:

O candidato pode estar a participar na corrida eleitoral apenas por motivos de ego, projeto pessoal, e não por um desejo genuíno de servir a população. Já ter ocupado um cargo seja ele qual for, e não ter se comprometido e contribuído com a região que pretender atuar, não basta

É importante notar que a avaliação de uma candidatura ter ou não propósitos pode ser subjetiva a depender do ponto de vista de cada pessoa, eleitor ou candidato. No entanto, uma candidatura que não demonstre ter uma visão clara do que que representar pode ser vista com uma candidatura sem propósitos.

Contexto específico:

Em alguns contextos, a expressão “candidaturas sem propósitos” pode também referir-se a candidaturas que são definidas por partidos políticos. Neste caso, a candidatura pode ser vista como uma formar de cumprir quotas principalmente femininas ou de garantir uma certa representação em eleições em que a candidatura exista sem o propósito real de representar os interesses do eleitor, apenas do partido.

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Exemplos:

Uma candidatura que não tenha propostas concretas para melhorar a qualidade da educação pública, da saúde, da agricultura, da infraestrutura;

  • Uma candidatura que não representa nenhum segmento da sociedade onde está inserida;
  • Uma candidatura que não tenha uma visão clara sobre como lidar com o problema da pobreza;
  • Uma candidatura que não tenha uma agenda de políticas culturais;
  • Uma candidatura que não tenha uma agenda clara, definida sobre o desenvolvimento da região que pretende representar.

Em suma, a expressão “candidaturas sem propósitos” serve para descrever candidaturas que não demonstram ter uma visão clara do que pretendem alcançar ou que não têm um objetivo claro para serem eleitos.

Neste contexto sobre “candidaturas sem propósitos”, é que o Movimento SIM, Nós Podemos! foi criado na região do Araripe, para apresentar propostas visando a criação de uma candidatura a deputado(a) federal com propósitos. É um Movimento suprapartidário. É um espaço de diálogo com foco no fortalecimento de uma representação política para a região do Araripe, visando a construção de propostas coletivas, abandonando os projetos políticos pessoais.

Dentre as propostas para o Araripe o Movimento defende:

  • Implantação do Canal de Irrigação do Sertão Pernambucano (ligando o São Francisco ao Araripe), onde se projeta a irrigação de 120 mil hectares de terras, sendo o maior projeto público de irrigação no país;
  • Implantação da Ferrovia Transnordestina ramal Salgueiro ao Porto de Suape. Além de melhorar a logística de transporte, a ferrovia visa promover a integração regional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da região, com foco no escoamento de produtos como gipsita, grãos para o desenvolvimento de um polo avícola na região do Araripe, fertilizantes e outros insumos;
  • Pavimentação da PE 630 ligando Trindade a Dormentes criando mais uma alça de deslocamento e desenvolvimento no centro do sertão;
  • Criação da RIDE-Cariri/Araripe. Região Integrada de Desenvolvimento do Cariri-Araripe (Rica). A proposta dá aos municípios incluídos na Rica estímulos ao desenvolvimento sustentável na forma de tarifas, linhas de crédito especiais para as atividades prioritárias; isenções e incentivos fiscais, entre outros.
  • O desenvolvimento das APL’s – Arranjos Produtivos Local da: Mandiocultura, do minério, das indústrias do gesso, do mel, da caprinovinocultura, da pecuária leiteira e do turismo;
  • Um Polo Avícola para a região criação de frango de corte e ovos. A região do Araripe, não é reconhecida como um polo avícola de grande importância, embora possa haver produção avícola local em alguns municípios. Com o advento da chegada da Ferrovia Transnordestina possibilitará a vinda de insumos como seja milho de outras regiões.
  • Implantação da Adutora de Negreiros. É uma obra estratégica que visa melhorar o abastecimento de água na região, suprindo a deficiência hídrica da Adutora do Oeste e solucionando os problemas de abastecimento em áreas urbanas e rurais. A primeira etapa do projeto, com cerca de 80 km de extensão, ligará a Barragem de Negreiros às caixas d’água de distribuição da Adutora do Oeste, no Alto do Engenheiro. Posteriormente adutora seguirá para todos os municípios da região do Araripe e para Parnamirim;
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Conclusão:

O ARARIPE PODE MAIS! Quer dizer que não interessa apenas termos um ou mais pretendentes se lançando a candidato(a) a deputado federal pela região. Necessita uma candidatura pensada, montada em propósitos claros específicos que represente os anseios e as propostas para o desenvolvimento econômico e social do Araripe. “Não basta ser, tem que pertencer”, este é o lema.

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