Bolsonaro critica operação da PF e chama medidas de “suprema humilhação”

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Ex-presidente volta a negar tentativa de golpe e diz esperar julgamento “técnico” no STF

Brasília — Em sua primeira entrevista coletiva após ser alvo de uma nova operação da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como “suprema humilhação” as medidas judiciais impostas contra ele. O ex-mandatário reforçou que não vê fundamentos nas acusações que o associam a uma tentativa de golpe de Estado e disse ser vítima de uma perseguição política.

“Estamos falando de um golpe sem armas, sem Forças Armadas… um golpe de festim”, ironizou Bolsonaro diante de jornalistas nesta sexta-feira (18). “Espero que o Supremo tenha a responsabilidade de fazer um julgamento técnico e não um julgamento político”, acrescentou.

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Horas antes, a Polícia Federal havia cumprido mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília, e em endereços ligados ao Partido Liberal. Além das buscas, a Justiça determinou o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, além de um rígido controle de horários: ele não pode sair de casa entre 19h e 6h — medida que vale também aos finais de semana.

O ex-presidente também está proibido de acessar redes sociais, manter contato com embaixadores, diplomatas e outros investigados, além de não poder se aproximar de representações diplomáticas.

Durante a entrevista, Bolsonaro ainda aproveitou para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chamou de “alienado” e “desconectado da realidade do país”.

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A defesa do ex-presidente afirma que vai recorrer das medidas e acusa a Justiça de agir com parcialidade. “Vamos lutar para provar a inocência dele e demonstrar que não houve qualquer intenção de ruptura democrática”, disse um dos advogados.

A operação da PF faz parte das investigações sobre um suposto esquema de tentativa de subversão da ordem democrática após as eleições de 2022. As apurações estão sob análise do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: R7

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