Uma das maiores aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) diz que acreditará até o fim em uma eventual reversão da inelegibilidade do correligionário. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, com Magno Martins, a liberal diz que a direita tem muitos nomes viáveis, mas a escolha necessariamente terá que ser feita pelo ex-presidente e acatada por seus defensores. “Acredito em milagres”, resumiu.
Indagada sobre quem deveria ser o candidato, caso o cenário não mude para 2026, Bia afirmou que era uma “pergunta complexa”. “A gente espera que aconteça uma reviravolta. O cenário está mudando um pouco. Se o candidato não for Jair Bolsonaro, será alguém que ele apontar. Temos alguns nomes que se mostram viáveis, mas fica difícil apontar alguém sem as bênçãos do presidente”, reconheceu a deputada.
Bia Kicis conta que acredita que o ex-presidente segure a decisão até depois das convenções, mesmo que ele, de fato, não possa concorrer novamente ao Palácio do Planalto. “É uma possibilidade (adiar a decisão). Ele não vai fazer nada sem estar muito certo. Vamos esperar o tempo certo para entender o que vai acontecer. Sei que Bolsonaro vai indicar, e esse será o nome. Mas meu coração está com ele, ainda espero que ele seja o candidato”, afirmou. “O Lula também estava inelegível. E eu acredito em milagres”, completou Bia Kicis.
SENADO
Sobre a disputa no campo da direita no Distrito Federal, a deputada mantém sua pré-candidatura ao Senado. Ela concorre com nomes como o governador Ibaneis Rocha (MDB), o senador Izalci Lucas e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) por uma das duas vagas da chapa majoritária.
“A vontade do senador Izalci não é pela reeleição, mas por disputar o governo. A primeira-dama Michelle é um nome forte, cotado até para a Presidência da República, então a primeira vaga é dela. O governador Ibaneis tem aprovação, mas nunca foi testado como legislador. Eu já fui, fui a deputada federal mais votada do Brasil proporcionalmente. Tenho o apoio do presidente Bolsonaro, vou conversar com o presidente do meu partido, Valdemar Costa Neto, e isso vai ser decidido em grupo. Mas posso dizer que hoje estou em campanha para o Senado”, concluiu.
Por: Blog do Magno
