Federação União-PP projeta “canhão eleitoral” com fundo bilionário

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Em negociações avançadas, a federação entre PP e União Brasil já projeta as estratégias para atrair filiados e nomes que possam ser competitivos nas eleições de 2026. Um dos principais trunfos para isso será o fundo eleitoral. No ano passado, as duas legendas somaram R$ 954 milhões em recursos voltados ao financiamento de campanha.

Os líderes dos dois partidos conversam sobre os últimos detalhes para a formação da federação. A ideia é que o anúncio oficial seja feito até a terça-feira (29/4). Com o movimento, a nova federação passará a ter a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 108 cadeiras.

Em São Paulo, líderes de ambos os partidos já começaram a busca para atrair nomes competitivos para a chapa de candidatos a deputados e apostam no “gordo” fundo eleitoral para isso. Nas palavras de um dos envolvidos na conversa, a federação será um “canhão” eleitoral.

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De acordo com a legislação eleitoral, cada partido pode lançar 71 candidatos a deputado federal pelo estado. Com a federação, a tendência é que haja uma divisão entre PP e União – um lançando 35 e outro, 36 nomes. Com isso, o valor de fundo eleitoral que poderá ser direcionado para cada candidatura é maior, dando mais “poder de fogo” para possíveis puxadores e voto.

“Acaba te dando mais força para atrair mais pessoas para participar, o recurso faz muita diferença”, afirma o deputado federal Maurício Neves, presidente do diretório estadual do PP. Atualmente, os dois partidos somam 10 deputados na bancada paulista da Câmara. O objetivo é aumentar entre 50% e 60% esse número.

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Para a disputa do Senado, o principal nome em São Paulo é do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, que se filiará ao PP no dia 8 de maio. Por outro lado, assim como no plano nacional, onde algumas lideranças mais ligados ao governo Lula apresentam resistência à federação, o acordo também desagradou parte dos parlamentares de São Paulo e pode provocar a saída de alguns.

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