Os reféns israelenses foram sequestrados pelo grupo Hamas durante a ofensiva de 7 de outubro de 2023
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que representa os familiares de prisioneiros israelenses mantidos pelo grupo Hamas na Faixa de Gaza, pediu, nesta quinta-feira (21/8), que o público de Israel participe de uma marcha antiguerra em Tel Aviv.
A marcha será realizada à noite, em frente à base militar israelense de HaKirya, na capital.
Negociações entre Israel e Hamas
- O Hamas anunciou, na segunda-feira (18/8), que aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar.
- O acordo inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, além da troca de metade dos reféns israelenses mantidos pelo grupo por prisioneiros palestinos.
- Israel ainda não se pronunciou sobre a proposta. De acordo com pessoas próximas às negociações, o texto é praticamente idêntico a uma versão apresentada anteriormente pelo enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, que já havia recebido aval de Tel Aviv.
O grupo convidou os israelenses a “se levantarem e marcharem com eles… e gritarem juntos: ‘Chega de sacrificar os reféns! Chega de sacrificar os soldados, tanto da ativa quanto da reserva! Chega de sacrificar os evacuados!’”, segundo o jornal Al Jazeera.
Os reféns foram sequestrados pelo grupo Hamas durante a ofensiva de 7 de outubro de 2023. Desde então, permanecem sob custódia do grupo.
Segundo o exército de Israel, dos 251 reféns levados por militantes palestinos em 7 de outubro, 49 continuam em cativeiro. Destes, 27 foram declarados mortos. O ataque do Hamas naquele dia deixou 1.219 mortos do lado israelense, a maioria civis.
O fórum dos familiares pediu que as pessoas que não possam participar da marcha saíssem à noite e ligassem as lanternas dos celulares.
Fonte: Giovanna Pécora
